Sei que não vou durar sem ela.
Quanto mais eu a pratico, mais ela se finca;
Eis que surgem estradas nas minhas passarelas.
E se eu me prestar, letra por letra, num caminho em branco
Eis que nesse momento vou justificar meu pranto
E o meu desespero, qual tanto relutei em deixar num canto,
Será da minha história, uma simplória página em aquarela.
Sob os males que me cerca, apesar de hesitar, levanto.
E quando menos esperar, eis que espero, contanto,
Que a história será menos desgraça e mais encanto.
E por fim, uma ilustre transformação; rogando
Sem que nada bom acabe de verdade, no entanto,
Eis que engolir mortalhas vai acalmar meu coração.
Tristan A. - 14/junho/2017
